O ônibus ainda é para muitos arcoverdenses o principal meio de transporte. Pessoas que, para chegar ao trabalho, levar o filho à escola, por exemplo, enfrentam diariamente problemas como, longa espera e desconforto nas paradas. Isto porque não existe um só ponto de parada na cidade que ofereça abrigos com estrutura metálica, deixando os passageiros sem qualquer proteção do sol e da chuva e, em pé até a chegada do ônibus.
As paradas da Av. Antônio Japiassu que é uma das principais vias da cidade são mais um exemplo, pois as paradas de ônibus ficam entre duas vias movimentadas, as paradas não tem uma estrutura que comporte os usuários e em muitas vezes tem que se espremerem para poderem se abrigar. O fato é, nos dias de chuva em Arcoverde, quem não tiver um bom guarda chuva vai ter que esperar o coletivo na própria chuva e ter que pegar o ônibus todo molhado.
Nas paradas em que a reportagem do portal www.darciorabelo.com.br visitou, Av. José Bonifácio (Auto Escola), no São Cristovão, Max Modas e Prédio da Agência do Trabalho, ambas no Centro flagramos as pessoa sob marquises de prédios comerciais ou debaixo de árvores, “a coberta protege menos da metade das pessoas, as demais, como eu, são obrigadas a aguardar o ônibus na calçada debaixo desse sol forte”, criticou o auxiliar de pedreiro Sebastião de Nogueira, 25 anos, que aguardava o coletivo na Avenida Antônio Japiassu. A queixa do pedreiro recebeu o apoio de outros passageiros. “Pagamos impostos e merecemos respeito e mais conforto para a gente que usa o coletivo como transporte”, afirmou Daniele de Castro, estudante do Ensino Médio.
Ela é usuária que se utiliza de uma das linhas de ônibus regulares da cidade, de acordo com dados da Empresa de Transporte Coletivos de Arcoverde a passagem custa R$ 1,50 e nem todos os bairros são contemplados com o transporte. As empresas Rio Claro e Tamboril alegam não ser possível disponibilizar ônibus para todos os bairros da cidade devido a possíveis prejuízos financeiros. A população usuária de transportes coletivos espera que esse problema grave possa ter uma atenção especial das autoridades. Afinal, uma cidade como Arcoverde que recebe diariamente pessoas de vários municípios da região deve ser contemplada com paradas padronizadas com segurança, conforto e acessibilidade para os portadores de deficiência especiais com piso tátil para que o deficiente visual saiba que chegou à parada.
O usuário de transporte coletivo de outras cidades tem condições de saber as linhas que passam pelo ponto e visualizam o mapa da cidade em que está. Além de ser um papel de cidadania, é também ajudar o turista a bem se locomover.
Estamos de olho!!!
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