Candidatos "pobres" deverão penar para fazer campanha cara

Raul Jungmann é candidato a senador da chapa de Jarbas Vasconcelos. Para a Justiça Eleitoral, divulgou que seus bens somariam pífios R$ 17.897,95. Segundo o próprio candidato, seus maiores bens são saúde e principalmente seus filhos. É triste e penoso ver um homem tão inteligente, que já foi até Ministro, ser incapaz ou optar por não ter bens materiais. É um milagre. Faltam homens assim na política brasileira, que valorizem o desapego pelo bens materiais. Já em Arcoverde, temos dois arcoverdenses candidatos: Júlio Cavalcanti e Múcio Magalhães. Além deles, o paranaense João Almeida Parra, o João do Skate, também é candidato. João, que agora pleiteia uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco, suou para vencer a universitária e dirigente da UJS, Wilma Araújo, na eleição do DCE, da Autarquia de Ensino Superior de Arcoverde. Parra, foi candidato em 2006 e em 2008 e de lá prá cá, mantêm seu patrimonio zerado. No PTB, Júlio Cavalcanti, que segundo os seus eleitores mais entusiasmados, deverá fazer uma campanha bem estruturada. Mas, ocorre que, se depender de recursos do próprio bolso, Júlio estará em grandes dificuldades. Segundo, informou para a Justiça Eleitoral, não tem sequer conta bancária ou aplicações e dinheiro. Resumindo, é um liso. Seus bens resumen-se na promessa de compra e venda de um apartamento no valor R$ 87.000,00 e uma Hilux, financiada pela Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 71.000,00. Terá de depender da boa vontade dos inúmeros amigos que tem para poder fazer campanha. Já o patrimônio de Múcio Magalhães é mais compativel com as funções que exerce e o grau de inteligência. Mostrou-se competente com seus orçamentos domésticos para poder acumular R$ 458.725,37.